Os fundos genéricos são fundos de investimento regulamentados pelo Banco Central do Brasil. Eles possuem uma composição de carteira livre, o que significa que não há restrições específicas em relação aos ativos em que podem investir, incluindo o uso de derivativos e alavancagem.
Esses fundos têm a flexibilidade de alocar até 49% do seu patrimônio em ações e cotas de outros fundos regulamentados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o que envolve investimentos em renda variável. Essa categoria também inclui os fundos derivativos moderado e conservador, que utilizam estratégias com derivativos para buscar retornos adequados ao perfil de risco do investidor.
É importante ressaltar que a alavancagem de patrimônio é permitida nesses fundos, o que significa que eles podem aumentar a exposição aos ativos por meio do uso de recursos além do próprio patrimônio. No entanto, essa alavancagem também aumenta o risco da aplicação, já que as perdas potenciais podem ser ampliadas.
Alguns fundos antigos que eram classificados como renda mista e multicarteira podem se enquadrar nessa categoria de fundos genéricos, dependendo de suas estratégias de investimento e da conformidade com as regulamentações do Banco Central.