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Pensamento economico

Resumo: Conheça a história do pensamento econômico, desde Aristóteles até Adam Smith. A evolução das ideias econômicas moldou a teoria e prática da economia moderna.

Embora alguns aspectos dos problemas econômicos tenham sido tratados nas obras de Aristóteles e outros filósofos gregos, e na Idade Média por teólogos como Tomás de Aquino, foi somente na Era Moderna que surgiu o estudo empírico e teórico dos fenômenos econômicos, inaugurando propriamente uma história de pensamento econômico.

Assim, nos séculos XVI e XVII, o período de nacionalismo econômico, conhecido como mercantilismo, produziu os primeiros teóricos preocupados com a economia, como Thomas Mun, Josiah Child e William Petty. Os mercantilistas limitaram-se a estudar os fenômenos econômicos no âmbito da circulação, principalmente o comércio exterior, defendendo o superávit sistemático da exportação sobre a importação para que o país pudesse reter o maior lastro de ouro possível. Mesmo assim, criaram alguns conceitos gerais, como o de balança comercial, analisando especialmente suas relações com as taxas de câmbio.

No início do século XVIII, destaca-se o esforço sistematizador de Richard Cantillon, cujo Essai sur la Nature du Commerce en General (Ensaio sobre a Natureza do Comércio em Geral), 1734, já apresenta uma visão coerente dos fenômenos econômicos, ressaltando o papel do empresário. Mas o avanço fundamental viria na segunda metade do século, com a escola fisiocrática.

Nos trabalhos de François Quesnay e Turgot, a indagação econômica volta-se para a esfera da produção de riquezas e, em especial, para a produção agrícola, vista como a única fonte geradora de valores. O Tableau Economique, de Quesnay, publicado em 1758, é a primeira representação do circuito econômico, da interdependência das atividades econômicas, das relações entre a produção e sua repartição.

Em 1776, é publicado A Riqueza das Nações, de Adam Smith, gigantesco marco inicial da escola clássica inglesa: o trabalho, agrícola ou industrial, passa a ser visto como a única fonte das riquezas de um país. Até meados do século XIX, David Ricardo, Malthus, Stuart Mill e outros notáveis pensadores analisariam a multiplicidade dos fenômenos, sem jamais romper esse fio condutor.

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