O pleno emprego é uma situação na qual a demanda de trabalho é igual ou inferior à oferta, garantindo que todos que desejem vender sua força de trabalho pelo salário corrente tenham condições de obter um emprego. Em termos mais amplos, o pleno emprego representa o máximo aproveitamento dos recursos produtivos de uma economia, sejam eles materiais ou humanos.
Em uma economia dinâmica, é difícil alcançar a eliminação total do desemprego devido a diversos fatores, como o desemprego sazonal em atividades como a agricultura, o desemprego friccional decorrente da troca de empregos e até mesmo a opção de algumas pessoas por viverem desempregadas. Por isso, considera-se que há pleno emprego quando não mais do que 3 a 4% da força de trabalho está desempregada.
A conquista e a manutenção do pleno emprego são importantes para o crescimento econômico e o aumento do padrão de vida da população. Os governos podem adotar políticas de pleno emprego através de recursos fiscais, como incentivos a empreendimentos geradores de emprego, e recursos monetários, como direcionamento de créditos e verbas específicas.
Desde a grande crise de 1929 e, principalmente após a Segunda Guerra Mundial, o pleno emprego se tornou um objetivo nacional para os grandes países industrializados, como a Inglaterra e os Estados Unidos. Através de planos e leis específicas, como o Plano Beveridge e o Employment Act, esses países buscaram garantir o máximo emprego possível em suas economias.
Em suma, o pleno emprego é mais do que apenas a ausência de desemprego; é a utilização máxima dos recursos produtivos de uma economia, resultando em crescimento econômico e melhoria do padrão de vida da população. Por meio de políticas adequadas, é possível buscar e manter esse equilíbrio entre oferta e demanda de trabalho, promovendo o desenvolvimento sustentável e a estabilidade econômica.