A política cambial é um instrumento essencial das relações comerciais e financeiras entre os países, refletindo as relações políticas vigentes e o desenvolvimento econômico alcançado por eles. Em determinados momentos, um país pode adotar medidas para facilitar a importação de produtos necessários ao seu desenvolvimento, mantendo sua moeda valorizada, ou para estimular as exportações, desvalorizando-a.
Além disso, a política cambial pode utilizar uma variedade de mecanismos para evitar a evasão de divisas e contribuir para o equilíbrio do balanço de pagamentos, como a fixação de taxas múltiplas de câmbio. Após a Segunda Guerra Mundial, surgiram acordos e instituições internacionais para disciplinar as transações econômicas entre os países e evitar políticas cambiais arbitrárias.
Com o Acordo de Bretton Woods, em 1944, foi estabelecido o sistema de conversibilidade internacional em relação ao dólar norte-americano, tornando todas as transações internacionais baseadas em dólar. Isso levou à internacionalização das economias nacionais, tornando-as vulneráveis às flutuações econômicas dos Estados Unidos.
No Brasil, por exemplo, medidas como a concessão de créditos para incentivar as exportações e antecipações de contratos de câmbio são adotadas para auxiliar os exportadores e compensar possíveis variações cambiais, sem a necessidade de alterar a taxa de câmbio.