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Positivismo

O Positivismo na escola econômica positiva representou mais do que apenas uma corrente de pensamento, mas sim uma tendência em reação ao socialismo abstrato da escola clássica. Inspirado no ideário e no método positivista de Auguste Comte, a abordagem positivista na economia baseava-se na utilização de informações estatísticas para enunciar as leis que regem as relações do processo econômico, transformando a economia em uma ciência experimental.

Dentre os representantes mais significativos dessa tendência, destacam-se o sociólogo e economista francês François Simiand (1873-1935) e o norte-americano W.C. Mitchell (1874-1948). Simiand buscava provar a validade dos métodos positivos das ciências naturais e integrar a economia em uma ciência mais ampla, que seria a sociologia. Por outro lado, Mitchell, teórico dos ciclos econômicos, adotava um método positivo aliado a dados estatísticos para prever as crises econômicas, demonstrando a aplicabilidade prática do Positivismo na análise econômica.

A abordagem positivista na economia permitiu avanços significativos na compreensão dos fenômenos econômicos, ao trazer uma abordagem mais científica e baseada em evidências para o estudo da economia. Ao utilizar dados estatísticos e buscar leis que regessem as relações econômicas, os positivistas econômicos contribuíram para o desenvolvimento de uma disciplina mais rigorosa e fundamentada em dados concretos.

Em suma, o Positivismo na escola econômica positiva representou uma importante evolução no pensamento econômico, ao introduzir uma abordagem mais científica e experimental para o estudo da economia. Ao integrar métodos positivos e dados estatísticos na análise econômica, os positivistas econômicos contribuíram para o avanço da disciplina, trazendo uma nova perspectiva e possibilitando previsões mais fundamentadas sobre os fenômenos econômicos.

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